Assassino confessa ter estuprado menina depois de matá-la
Inicialmente, o investigado negava ter cometido o abuso sexual, mas em depoimento formal ele confessou ter praticado necrofilia
Redação - Goiânia, GO

Reidimar Silva, de 31 anos, é investigado pela morte da estudante Luana Alves, em Goiânia
Imagem: (Foto: Divulgação – PC)
O ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, assassino confesso da estudante Luana Marcelo Alves, de 12 anos, admitiu ter estuprado a vítima após matá-la, praticando necrofilia. A informação foi repassada pela delegada Caroline Borges Braga, depois de novo depoimento do criminoso. A adolescente desapareceu no dia 27 de novembro de 2022 após ter saído de casa para ir à padaria e foi encontrada morta e enterrada na casa do investigado, em Goiânia.
De acordo com a investigadora, a confissão sobre o estupro ocorreu durante o interrogatório formal dele, realizado na delegacia, na terça-feira (29). Inicialmente, o investigado negou ter cometido o abuso sexual contra a menina, alegando somente que tinha tentado estuprá-la antes de matá-la. No entanto, ele voltou atrás e admitiu necrofilia.
Apesar de o homem ter acrescentado essa informação no depoimento, a delegada afirma que ainda é necessário aguardar os laudos periciais para a confirmação do abuso.
O corpo de Luana foi velado na Igreja Batista Madre Germana, em Goiânia, na última sexta-feira (2). A despedida foi iniciada durante a madrugada e o enterro realizado no Cemitério Jardim da Saudade.
Caso Luana Alves
A menina de 12 anos desapareceu no domingo (27), após ir a uma padaria localizada a cerca de 400 metros da casa dela, no setor Madre Germana II. Vídeos de câmeras de segurança mostram parte do percurso realizado na ida e na volta do estabelecimento.
Reidimar admitiu à Polícia Civil que abordou Luana e disse a ela que a levaria de carro em casa, pois precisava acertar algumas dívidas com o pai dela, que é dono de uma distribuidora de bebidas no setor. A menina entrou no veículo, mas foi levada para a casa do investigado.
No imóvel, o homem tentou estuprar a menina, mas como ela resistiu ao abuso, ele a matou enforcada. Em seguida, utilizou parte de um freezer e de um guarda-roupa para queimar o corpo de Luana. Depois, enterrou e cobriu a cova com cimento.
Reidimar também afirma que não sabe porque cometeu o crime e justifica a ação dizendo que estava sob efeito de cocaína e bebidas alcoólicas.
Além do crime cometido contra Luana, a delegada Caroline Braga Borges, não descarta que o homem tenha cometido crimes contra outras vítimas. Reidimar, que já foi preso pelos crimes de roubo e estupro, agora deve responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A Polícia Científica informou que há dez peritos trabalhando no caso. O carro de Reidimar foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado. A Polícia Civil aguarda os laudos para concluir a investigação da morte.
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